Icônica Nike Mercurial é apresentada com amortecimento inédito e materiais construídos em impressora 3D. Chuteira conta com unidade Zoom Air e parte superior têxtil construída com a tecnologia “Nike Flyprint”.

A Nike anunciou hoje, durante o Fórum 2020, uma nova chuteira conceitual: a Nike Air Zoom Mercurial. Ela é construída ao redor de uma pequena bolsa Zoom Air articulada, que ocupa toda a extensão do calçado. Essa unidade Zoom Air cria uma sensação sem igual sob os pés, e aumenta ainda mais a energia devolvida para o jogador a cada passada. Para atingir esse efeito, a estrutura interna foi transferida para a placa. Com isso, a única coisa entre o pé do atleta e a unidade Zoom Air é a palmilha –o que cria uma sensação de potência máxima.

Embora a Nike Football já faça testes com unidades Air há décadas, os avanços da tecnologia moderna e suas possibilidades de uso inspiraram os designers a rever a inclusão dessa característica neste projeto especial.Para além da questão funcional, o Zoom Air também serviu de inspiração para a estética da chuteira como um todo.
“Partimos de uma unidade Zoom Air que percorreria todo o tênis, e pensamos como seria se esse ‘airbag’ crescesse nas laterais e envolvesse a chuteira”, diz Jeongwoo Lee, Diretor Sênior de Design da Nike Football.“Esse raciocínio levou à criação de uma parte superior translúcida, com variações no tom de cor da palmilha interna que criam um forte impacto na aparência externa”.
Esta é a primeira vez na história do futebol que uma chuteira conta com tecnologia Nike Flyprint na parte superior. Flyprint é a primeira parte superior têxtil da Nike impressa em 3D para um calçado de alto desempenho. Ela estreou no modelo Nike Zoom Vaporfly Elite Flyprint, usado pelo maratonista Eliud Kipchoge.

A estrutura de Nike Flyprint é produzida num processo chamado “solid deposit modeling” (moldagem por sedimento sólido, ou SDM). Nele, um filamento de poliuretano termoplástico (TPU) em formato de espiral é desenrolado, derretido e sobreposto em camadas.
O método Flyprint permite que os designers traduzam em novas geometrias têxteis os dados fornecidos pelos atletas. A tecnologia Flyprint representa um salto no trabalho já realizado pela Nike para desenvolver tecidos por meio digital, além de se somar a uma ampla trajetória de inovações exclusivas que alteram (ou hackeiam) máquinas. Esse histórico inclui marcos importantes como Nike Hyperfuse, Flywire e Flyknit, sempre resultando em soluções de alto desempenho até então inimagináveis.

Um benefício interessante do tecido 3D em relação aos materiais tradicionais 2D é o dinamismo que se obtém graças à nova interconexão nos fios, para além da trama propriamente dita. A natureza fundida do material representa uma tremenda vantagem do Flyprint. Um exemplo: se em um tecido com trama costurada ou tricotada há uma resistência natural imposta pelo atrito entre os fios entrelaçados, no tecido impresso em 3D as intersecções fundidas asseguram uma contenção mais precisa. A parte superior de Flyprint da Air Zoom Mercurial é mais leve e ventilada do que os materiais usados até então pela Nike – sem perder o revestimento ACC (sigla em inglês para “controle em todas as condições”), que protege o calçado das intempéries.

O algoritmo da Nike para gerar as texturas garante reforço nas áreas certas da parte superior da chuteira, e cria um padrão Flyprint de alta precisão, sem igual no mundo do futebol. A Air Zoom Mercurial também conta com cabos Flywire, que aprimoram a estrutura e a sustentação.

Mesmo com tantas características únicas, o centro das atenções neste modelo é a unidade Zoom Air de 4,5 mm. Esta parte da chuteira, porém, tem um objetivo diverso dos usos feitos até então. Nesta versão moderna da tecnologia Air para os gramados, o que importa é menos o amortecimento e mais a responsividade.
“Antes a gente se preocupava muito em amortecer a região do calcanhar”, prossegue Lee. “Mas os esportistas que gostam da Mercurial não jogam com o calcanhar.Na verdade, essa chuteira foi projetada pensando em atletas que explodem a partir da região plantar dos pés, em velocidade máxima, repetidas vezes. Por isso pensamos em colocar a unidade Zoom por toda a extensão, o que favorece a agilidade.A ideia não é que o Zoom Air aguente a pressão, mas sim que sirva como base propulsora”.

A unidade Zoom Air fica visível sob os pés. Numa parte da chuteira ela está exposta e pode até ser tocada. Para comemorar o vigésimo aniversário da tecnologia Zoom Air, o contraforte do calcanhar exibe as palavras “20 Zoom”. Além de ser uma das inovações mais conhecidas da Nike, as unidades Air são extremamente sustentáveis. Desde 2008, todas as inovações Nike Air para solas contêm pelo menos 50% de resíduos reciclados. A tecnologia Flyprint também é produzida com responsabilidade ambiental, fato que está registrado na parte interna da chuteira: “Structure printed as a single strand = Zero Waste” ou “Estrutura impressa em ciclo único = Resíduo Zero”.
“A Air Zoom Mercurial permite olhar para o futuro e para onde podemos ir”, encerra Lee. “Graças a inovações como Air e Flyprint e a novidades que ainda estão sendo desenvolvidas, o potencial das chuteiras de futebol é ilimitado”.

Que conceito espetacular! Fiquei muito curioso para ver a nova aplicação da Air Zoom em chuteiras e a Flyprint em ação. Farei um vídeo sobre o assunto em breve!
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